quarta-feira, 4 de março de 2009

O RECITAL

Chiquinha Gonzaga, Ernesto Nazareth, Pixinguinha (Alfredo da Rocha Viana) e Radamés Gnattali, são compositores que representam o início de uma mistura da música erudita com a música popular no Brasil, ou seja, das influências da música européia com a música africana. Estes são compositores do final do séc. XIX e início do séc. XX que já se foram, mas que deixaram suas músicas vivas através de partituras ou gravações.

Algumas peças destes compositores foram selecionadas para o repertório de músicas do recital, assim como peças de compositores atuais que dão continuidade a fusão cultural da música brasileira. Tom Jobim, com a bossa-nova, Egberto Gismonti, com o maracatu, Hermeto Pascoal, com o baião, Paulo Braga, com o samba, André Mehmari com a valsa e Maurício Carrilho com o choro.

Composições dos artistas citados são apresentadas por Carla Pronsato em um recital de piano solo com direção artística de Maria Amélia Netto. O trabalho de direção artística deste recital consiste, primeiramente, em um “terceiro olhar” (e escuta) sobre o espetáculo. O que representa uma visão diferenciada da que possui a intérprete e a platéia, talvez uma visão mais ampla do acontecimento, que é o encontro da pianista com o seu público. Elementos cenográficos como a iluminação, a disposição espacial e o figurino, assim como a criação de intervenções cênicas, na relação palco e platéia e dramatúrgicas, no encadeamento do repertório, são partes integrantes desta direção de arte.

A duração do recital é de aproximadamente 50 min, sendo oferecido para um público estimado de aproximadamente 100 pessoas. O espaço para a realização deste espetáculo deve oferecer simplesmente, um piano afinado, um palco com equipamento de iluminação e acomodações para a platéia.

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